o fim de semana foi, como se previa, errante. Vila do Conde – Guimarães – Famalicão – Vila do Conde outra vez, com paragens pelo Porto para recarregar baterias (literalmente).
ao chegar a casa, antes do tempo previsto, a surpresa. que não devo entrar, que espere. e eu, bem comportada, sento-me no sofá e espero. depois, que já posso ir por as coisas ao quarto. entro. encontro-o remodelado. Com uma cama e uma mesinha de cabeceira novas. todo arrumadinho e brilhante. caramba! não é toda a gente que tem amigos assim, destes que não só nos aturam, mas ainda nos remodelam o quarto!
o universo das bandas revelou-se-me também por uma nova perspectiva… é longa a reputação dos músicos filarmónicos como grandes engatatões, daqueles que mandam bocas de fazer corar as pedras e que, apanhando-se fardados e a tocar em terra alheia, não perdem oportunidade de tentar a sua sorte com as moças autóctones. pois, desta vez, a moça «autóctone», apanhada de câmara em riste (logo, forçosamente, uma aficcionada das bandas, e quem sabe, dos músicos…) era mesmo eu. lá me vi rodeada de 3 marmanjos, a que se veio juntar um 4.º, e dos seus comentários. lá me expliquei, lá me identifiquei, lá os moços ficaram mais atrapalhados ao perceber que afinal estava ali em trabalho, a fazer investigação, e não a observar as belas fardas, ou à procura de quem além de tocar, me cantasse uma serenata!
claro está que fui gozada o resto do dia… claro está que a minha pena é este comportamento de grande valor sociológico e aquelas bocas irrepetíveis não terem ficado registadas e documentadas (desde momento que o meu ar atrapalhado não figurasse na imagem).
vicissitudes do trabalho de campo!
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